1 de Janeiro
Essas não foram meras pedras antigas! Cada uma delas tinha um significado especial. Eram pedras memoriais e cheias de história.
Fisicamente eram bem comuns, parecidas com milhões de outros montes da Palestina. Entretanto, aquelas doze pedras apontavam para algo. Elas relembravam uma direção de Deus na experiência de Israel.
A Bíblia é um livro histórico baseado em uma série de eventos que foram narrados para apresentar o relato da criação e da redenção. Suas narrativas abarcam um longo período de tempo, passando por origens da Terra, uma entrada do pecado em nosso mundo, uma história do povo de Deus, uma encarnação, morte e ressurreição de Jesus, e ainda apresentam profeticamente o desfecho de todo esse drama, Anunciando o retorno de Cristo. A Bíblia foi escrita para registrar os atos milagrosos de Deus ao guiar Seu povo.
Quando as igrejas perdem de vista o sentido de memória, é certo que surgirão problemas. À deriva, longe de seu ancoradouro, ficam sem rumo. Na esfera judaico-cristã, uma perda da orientação com o esquecimento do passado - mais especificamente, das antigas orientações divinas.
Sempre que isso acontece, perde-se o senso de identidade. Com isso, desaparecer a missão e o propósito. Afinal, se você não sabe quem é, dentro do plano de Deus, como sabre o que tem um dizer ao mundo?
A história cristã está cheia de grupos religiosos que se esquecem de onde vieram e, em conseqüência disso, perdem o direcionamento para o futuro. Tal esquecimento é uma tentação muito real para o adventismo.
Não foi casualmente que, já idosa, Ellen White alertou seus leitores sobre isso. Ela escreveu: "Passando em revista a nossa história, percorrendo todos os passos de nosso progresso para o estado atual, posso dizer: 'Louvado Deus!' Quando o vejo o que Deus tem executado, encho-me de admiração por Cristo, e de Confiança nEle como dirigente. Nada tem um recear no futuro "(VE, página 204).
Conforme veremos em nossa jornada pela história do adventismo, ao longo do ano, nossa igreja tem suas pedras memoriais. Se como negligenciarmos, o risco é todo nosso.
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