Em todos os lugares em que a Palavra de
Deus tenha sido fielmente proclamada, seguiram-se resultados que provaram sua
origem divina. Pecadores tiveram a consciência despertada. Coração e mente eram
tomados de profunda convicção. As pessoas tinham uma intuição da justiça de
Deus, e exclamavam: “Quem me livrará do corpo desta morte?”
(Romanos 7:24, ARA). Ao ser-lhes revelada a cruz, viram que nada,
exceto os méritos de Cristo, seria suficiente para alcançar o perdão por suas
transgressões. Pelo sangue de Jesus tiveram o livramento dos “pecados
anteriormente cometidos” (Romanos 3:25).
Os despertamentos espirituais costumavam
ser constituídos de solenes apelos ao pecador. Os resultados eram vistos nas
pessoas que não recuavam da abnegação, mas se alegravam por serem consideradas
dignas de sofrer por amor a Cristo. Era percebida uma transformação naqueles
que haviam professado o nome de Jesus. Esses eram, em anos passados, os
resultados dos avivamentos religiosos. Muitos dos despertamentos dos tempos
modernos têm, no entanto, apresentado notável contraste. É verdade que muitas
pessoas pretendem estar convertidas, e há grande busca por igrejas. Apesar
disso, os resultados não demonstram que houve aumento correspondente da
verdadeira espiritualidade. A luz que brilha por algum tempo logo desaparece.
Avivamentos populares muitas vezes estimulam as emoções, satisfazendo o amor
por aquilo que é novo e surpreendente. Pessoas que se tornaram cristãs dessa
maneira sentem pouco desejo de ouvir as verdades bíblicas. A menos que o culto
tenha um caráter sensacional, não lhes é atraente.
Para toda pessoa
verdadeiramente convertida, o relacionamento com Deus e com as coisas eternas é
o grande objetivo da vida. Onde, nas igrejas populares de hoje, existe a
atitude de consagração a Deus? Os conversos não renunciam ao orgulho e amor ao
mundanismo. Não estão mais dispostos a negar-se, tomar a cruz e seguir o manso
e humilde Jesus, do que antes da conversão. O poder da espiritualidade quase
desapareceu de muitas igrejas. Verdadeiros seguidores de Jesus – Apesar do
generalizado declí- nio da fé, há verdadeiros seguidores de Cristo nessas
igrejas. Antes que os juízos de Deus caiam finalmente na Terra, haverá, entre o
povo de Deus, um reavivamento da primitiva
espiritualidade como não foi testemunhado desde os tempos apostólicos. O
Espírito de Deus será derramado. Muitos se separarão das igrejas em que o amor
ao mundo substituiu o amor a Deus e à Sua Palavra. Muitos líderes e o restante
das pessoas aceitarão alegremente as grandes verdades que preparam um povo para
a segunda vinda do Senhor.
O inimigo deseja impedir isso, e antes que chegue o
tempo para tal movimento, ele se esforçará para produzir uma imitação. Nas
igrejas que puder colocar debaixo de seu poder, fará parecer que a bênção
especial foi concedida. Multidões exultarão, dizendo: “Deus está agindo de
maneira maravilhosa”, quando na verdade a obra é de outro espírito. Sob o
disfarce religioso, Satanás procurará estender sua influência sobre o mundo
cristão. Haverá um estímulo emotivo, mistura do verdadeiro com o falso, muito
apropriado para iludir.
À luz da Palavra de Deus, contudo, não é difícil
descobrir a verdadeira origem desses movimentos. Em todos os lugares em que as
pessoas negligenciem o ensino da Bíblia, desviando-se das verdades claras que
servem para testar a cada um, e que requerem a renúncia ao pecado, podemos
estar certos de que ali não está presente a bênção de Deus. Segundo a regra de
que “vocês os reconhecerão por seus frutos” (Mateus 7:16), é evidente que
esses movimentos não são obra do Espírito de Deus.
As verdades da Palavra de
Deus são um escudo contra os enganos de Satanás. Negligenciar essas verdades
abriu a porta aos males que agora se generalizam no mundo. Tem-se perdido de
vista, em grande medida, a importância da lei de Deus. Uma compreensão
equivocada sobre a lei divina tem provocado erros a respeito da conversão e
santificação, rebaixando a prática religiosa. Nisso está o segredo da falta do
Espírito de Deus nos reavivamentos de nossa época.

Porém, não era assim que os profetas e apóstolos consideravam a
santa lei de Deus. Escreveu Davi: “Andarei em verdadeira liberdade, pois tenho
buscado os Teus preceitos” (Salmo 119:45). O apóstolo Tiago se refere aos
Dez Mandamentos como “a lei perfeita, que traz a liberdade” (Tiago 1:25).
O apóstolo João pronuncia uma bênção sobre todos os que “obedecem aos
mandamentos de Deus” (Apocalipse 12:17; 14:12).
Se tivesse sido possível
mudar a lei ou deixá-la de lado, Cristo não precisaria ter morrido para salvar
o ser humano da penalidade do pecado. O Filho de Deus veio para “tornar grande
e gloriosa a Sua lei” (Isaías 42:21). Disse Jesus: “Não pensem que vim
abolir a Lei ou os Profetas; não vim abolir, mas cumprir. [...] Enquanto
existirem céus e Terra, de forma alguma desaparecerá da Lei a menor letra ou o
menor traço” (Mateus 5:17, 18). A respeito de Si pró- prio, Cristo
declara: “Tenho grande alegria em fazer a Tua vontade, ó Meu Deus; a Tua lei
está no fundo do Meu coração” (Salmo 40:8).
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Para toda pessoa verdadeiramente convertida, o relacionamento com Deus é o grande objetivo da vida. |
A lei de Deus não muda, pois é
uma revelação de Seu caráter. Deus é amor, e Sua lei também o é. “O amor é o
cumprimento da Lei” (Romanos 13:10). Diz o salmista: “A Tua lei é a
verdade”; “Todos os Teus mandamentos são justos”
(Salmo 119:142, 172). Paulo declara: “A Lei é santa, e o mandamento é
santo, justo e bom” (Romanos 7:12). Uma lei assim precisa ser tão
duradoura quanto o seu Autor. O objetivo da conversão e santificação é
reconciliar as pessoas com Deus, pondo-as em harmonia com os princípios de Sua
lei. Logo depois da criação, o ser humano estava em perfeita harmonia com a lei
de Deus.
O pecado, porém, afastou-o
do Criador. O coração estaria em guerra contra os princípios da lei de Deus. “A
mentalidade da carne é inimiga de Deus porque não se submete à Lei de Deus, nem
pode fazê-lo” (Romanos 8:7). Mas “Deus tanto amou o mundo que deu o Seu
Filho Unigênito” (João 3:16) para que o ser humano pudesse ser
reconciliado com Deus, restaurado à harmonia com o seu Criador. Essa mudança é
o novo nascimento, sem o qual a pessoa não “pode ver o Reino de Deus”
(João 3:3).

A lei revela ao ser
humano os seus pecados, mas não provê uma solução. Ela declara que a morte é o
salário do transgressor. Somente o evangelho de Cristo pode livrá-lo da
condenação ou contaminação do pecado. Ele deve se arrepender diante de Deus,
cuja lei transgrediu, e ter fé em Cristo, seu perfeito sacrifício. Assim ele
obtém perdão pelos “pecados anteriormente cometidos” (Romanos 3:25) e se
torna filho de Deus.

O
perdão nos livra da obediência? – Estaria a pessoa, depois disso, em liberdade
para transgredir a lei de Deus? Diz Paulo: “Anulamos então a Lei pela fé? De
maneira nenhuma! Ao contrário, confirmamos a Lei” (Romanos 3:31). “Nós, os que
morremos para o pecado, como podemos continuar vivendo nele?”
(Romanos 6:2). João declara: “Nisto consiste o amor a Deus: em obedecer
aos Seus mandamentos. E os Seus mandamentos não são pesados” (1 João 5:3).
Durante o novo nascimento, o coração é posto em harmonia com Deus, em
conformidade com a Sua lei. Quando ocorre essa transformação no pecador, ele
passa da morte para a vida, da transgressão e rebelião para a obediência e lealdade. Terminou a velha vida; começou uma vida nova, de
reconciliação, fé e amor. A partir desse momento, as “justas exigências da Lei”
serão cumpridas “em nós, que não vivemos segundo a carne, mas segundo o
Espírito” (Romanos 8:4). A fala do coração será: “Como eu amo a Tua lei! Medito
nela o dia inteiro” (Salmo 119:97).
Sem a lei de Deus, as pessoas não
possuem verdadeira convicção do pecado e não sentem necessidade de
arrependimento. Não percebem a necessidade do sangue purificador de Cristo. A
esperança da salvação é aceita sem uma mudança radical do coração ou reforma da
vida. São comuns tais conversões superficiais, e multidões se unem às igrejas
sem nunca ter se unido a Cristo.
O que é ser santo? – Teorias equivocadas sobre
a santificação também são causadas pela negligência ou rejeição da lei divina.
Essas teorias, falsas na doutrina e perigosas nos resultados práticos, são, de
modo geral, aceitas pelas multidões.
Paulo declara: “A vontade de Deus é que
vocês sejam santificados” (1 Tessalonicenses 4:3). A Bíblia ensina
claramente o que é santificação e como deve ser alcançada. O Salvador orou
pelos discípulos: “Santifica-os na verdade; a Tua Palavra é a verdade” (João
17:17). E Paulo ensina que os cristãos devem ser santificados “pelo Espírito
Santo” (Romanos 15:16).
Qual é a obra do Espírito Santo? Jesus disse aos
discípulos: “Quando o Espírito da verdade vier, Ele os guiará a toda a verdade”
(João 16:13). Acrescenta o salmista: “A Tua lei é a verdade” (Salmo 119:142).
Sendo que a lei de Deus é santa, justa e boa, o caráter formado pela obediência
à lei deve ser santo. Cristo é o exemplo perfeito de um caráter assim. Diz Ele:
“Tenho obedecido aos mandamentos de Meu Pai” (João 15:10); “Sempre faço o que
Lhe agrada” (João 8:29). Os seguidores de Cristo devem se tornar semelhantes a
Ele; pela graça de Deus devem formar um caráter em harmonia com os princípios de Sua santa lei. Isso é santificação bíblica.
Fé sem
obediência? – Essa tarefa pode ser realizada somente pela fé em Cristo, pelo
poder do Espírito de Deus habitando em nós. O cristão sentirá as insinuações do
pecado, mas travará luta constante contra ele. Para isso, o auxílio de Cristo é
necessário. A fraqueza humana se une à força divina, e a fé exclama: “Graças a
Deus, que nos dá a vitória por meio de nosso Senhor Jesus Cristo” (1 Coríntios
15:57).
A santificação é progressiva. Quando, na conversão, o pecador encontra
paz com Deus, está apenas iniciando a vida cristã. A partir de então, deve
avançar “para a maturidade” (Hebreus 6:1), crescendo até “a medida da plenitude
de Cristo” (Efésios 4:13). Paulo afirma: “Prossigo para o alvo, a fim de ganhar
o prêmio do chamado celestial de Deus em Cristo Jesus” (Filipenses 3:14).
Aqueles que experimentam a santificação bíblica, manifestarão humildade. Veem
sua própria indignidade em contraste com a perfeição do Deus infinito. O
profeta Daniel foi exemplo de genuína santificação. Em vez de pretender ser
puro e santo, esse honrado profeta se identificou com os israelitas que
verdadeiramente eram pecadores, enquanto orava a Deus por seu povo (veja Daniel
9:15, 18, 20; 10:11).
Aqueles que andam à sombra da cruz do Calvário, não terão
exaltação própria ou orgulhosa pretensão quanto a estar livres do pecado. Eles
sentem que seu pecado causou a agonia que partiu o coração do Filho de Deus, e
esse pensamento os leva à humildade. Aqueles que vivem mais perto de Jesus,
percebem mais claramente a fragilidade e pecaminosidade do ser humano, e sua
única esperança está nos méritos do Salvador.
A santificação que frequentemente
é ensinada no mundo religioso produz exaltação
própria e desrespeito à lei de Deus, e isso mostra que ela é contrária à
Bíblia. Seus defensores ensinam que a santificação é algo instantâneo, pela
qual, através da “fé somente”, alcançam perfeita santidade. “Apenas creia”,
dizem eles, “e a bênção será sua.” Pressupõese que não seja necessário qualquer
outro esforço por parte da pessoa que recebe a santidade. Ao mesmo tempo, negam
a autoridade da lei de Deus, insistindo que estão livres da obrigação de
guardar os mandamentos. Mas será possível que alguém seja santo sem estar em
harmonia com os princípios que expressam a natureza e vontade de Deus?
O ensino
da Palavra de Deus é contra essa falsa doutrina da fé sem obediência. Não é fé,
e sim presunção, pretender a aprovação do Céu sem cumprir as condições
necessárias para que a bênção seja concedida (veja Tiago 2:14-24).
Ninguém
se engane com a crença de que pode se tornar santo enquanto transgride
voluntariamente um dos mandamentos de Deus. Cometer um pecado conhecido
silencia a voz do Espírito Santo e separa de Deus a pessoa. Embora João trate
tão amplamente do amor, não hesita em revelar o verdadeiro caráter daqueles que
pretendem ser santos ao mesmo tempo que transgridem a lei de Deus. “Aquele que
diz: ‘Eu O conheço’, mas não obedece aos Seus mandamentos, é mentiroso, e a
verdade não está nele. Mas, se alguém obedece à Sua palavra, nele verdadeiramente
o amor de Deus está aperfeiçoado” (1 João 2:4, 5). Esse é o critério para
testar as afirmações humanas. Se as pessoas depreciam e consideram de pouca
importância os preceitos de Deus, se violam um desses mandamentos e assim
ensinam aos outros, podemos saber que suas pretensões não possuem fundamento
(veja Mateus 5:18, 19).
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Durante o novo nascimento, o coração é posto em harmonia com Deus e com a Sua lei. |
Quando alguém afirma estar sem pecado, isso é em
si mesmo uma evidência de que tal pessoa está longe da santidade. Ela não tem
verdadeira concepção da infinita pureza e santidade de Deus, nem da malignidade
e horror do pecado. Quanto maior a distância entre a pessoa e Cristo, tanto
mais justa ela parecerá a seus olhos.
Santidade bíblica – A
santificação envolve todo o ser: espírito, alma e corpo (veja 1 Tessalonicenses
5:23). Os cristãos são solicitados a apresentar seu corpo em “sacrifício vivo,
santo e agradável a Deus” (Romanos 12:1). Toda prática que enfraqueça a força
física ou mental inabilita a pessoa a servir seu Criador. Aqueles que amam a
Deus de todo o coração, estarão constantemente procurando pôr toda habilidade
do ser em harmonia com as leis que os tornarão aptos a fazer a vontade divina.
Não enfraquecerão nem contaminarão, pela transigência com maus desejos, a
oferta que apresentam a seu Pai celestial.
Toda transigência pecaminosa tende a
amortecer a capacidade e a destruir o poder de percepção mental e espiritual. A
Palavra de Deus ou o Espírito Santo poderão impressionar o coração apenas de
maneira muito fraca. “Purifiquemo-nos de tudo o que contamina o corpo e o
espírito, aperfeiçoando a santidade no temor de Deus” (2 Coríntios 7:1).
Quantos pretensos cristãos degradam sua semelhança com Deus através da gula, da
bebida alcoólica e dos prazeres proibidos! E a igreja muitas vezes incentiva o
mal, a fim de encher o seu tesouro, o qual o amor a Cristo é demasiado fraco
para prover. Se Jesus entrasse nas igrejas de hoje e visse as festas realizadas
em nome da religião, não expulsaria a esses profanadores, assim como baniu do
templo os cambistas?
“Acaso não sabem que o corpo de vocês é santuário do
Espírito Santo que habita em vocês, que lhes foi dado por Deus, e que vocês não
são de si mesmos? Vocês foram comprados por alto preço. Portanto, glorifiquem a
Deus com o seu próprio corpo” (1 Coríntios 6:19, 20). Aquele cujo corpo é o
templo do Espírito Santo, não se escravizará por hábitos nocivos. Suas
habilidades pertencem a Cristo. Sua propriedade é do Senhor. Como poderia
desperdiçar o capital que lhe é entregue? Pretensos cristãos gastam anualmente
somas consideráveis de dinheiro com transigências nocivas. Deus é roubado nos
dízimos e ofertas, enquanto consomem no altar dos prazeres destruidores mais do
que dão para socorrer os pobres ou para o sustento do evangelho. Se todos os que afirmam seguir a Cristo fossem verdadeiramente
santificados, seus meios, em vez de serem gastos com desnecessárias e nocivas
práticas, reverteriam para o tesouro do Senhor. Os cristãos dariam um exemplo
de temperança e sacrifício. Seriam a luz do mundo.
“A cobiça da carne, a cobiça
dos olhos e a ostentação dos bens” (1 João 2:16) controlam as massas.
Os seguidores de Cristo, porém, possuem uma vocação mais elevada. “Portanto,
saiam do meio deles e separem-se, diz o Senhor. Não toquem em coisas impuras, e
Eu os receberei” (2 Coríntios 6:17). Aos que satisfazem essas
condições, a promessa de Deus é: “[Eu] lhes serei Pai, e vocês serão Meus
filhos e Minhas filhas, diz o Senhor todo-poderoso” (2 Coríntios 6:18).

Por meio dos méritos de Cristo, temos acesso ao trono do Poder
infinito. “Aquele que não poupou Seu próprio Filho, mas O entregou por todos
nós, como não nos dará juntamente com Ele, e de graça, todas as coisas?”
(Romanos 8:32). Diz Jesus: “Se vocês, apesar de serem maus, sabem dar boas
coisas aos seus filhos, quanto mais o Pai que está nos Céus dará o Espírito
Santo a quem O pedir!” (Lucas 11:13); “O que vocês pedirem em Meu nome, Eu
farei” (João 14:14); “Peçam e receberão, para que a alegria de vocês seja
completa” (João 16:24).
É privilégio de cada um viver de tal maneira que Deus o
aprove e abençoe. Não é da vontade de nosso Pai celestial que vivamos com medo
e em trevas. Andar cabisbaixo e com o coração cheio de preocupações não é prova de verdadeira humildade. Podemos ir a Jesus e ser
purificados, permanecendo diante da lei de Deus sem desonra ou remorso.
Por
meio de Jesus, os decaídos filhos de Adão se tornam “filhos de Deus”. Ele “não
Se envergonha de chamá-los irmãos” (Hebreus 2:11). A vida cristã deve ser
de fé, vitória e alegria em Deus. “A alegria do Senhor os fortalecerá” (Neemias
8:10). “Alegrem-se sempre. Orem continuamente. Deem graças em todas as
circunstâncias, pois esta é a vontade de Deus para vocês em Cristo Jesus” (1
Tessalonicenses 5:16-18).
São esses os frutos da conversão e santificação bíblica.
Pelo fato de os grandes princípios da justiça apresentados na lei de Deus serem
considerados com tanta indiferença é que esses frutos são tão raramente
testemunhados. É por isso que tão pouco é visto da profunda e contínua obra do
Espírito Santo, a qual marcava os avivamentos do passado.
Somos transformados
pela contemplação. Negligenciando os preceitos sagrados, nos quais Deus revelou
aos seres humanos a perfeição e santidade de Seu caráter, e atraindo a mente do
povo a teorias e ensinos humanos, o que poderá haver de estranho no declínio da
espiritualidade na igreja? Somente à medida que a lei de Deus for restabelecida
à sua posição correta, poderá haver avivamento da primitiva fé e
espiritualidade entre o Seu povo.
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